Eu tenho uma Pasta pra você.
Mas antes de falar dessa Pasta, acho que você precisa entender:
Eu tenho uma Caixa.
E nessa Caixa tem a sua Pasta.
Na Caixa, dá pra dizer que têm você.
E na Pasta, tem o que eu queria com você viver.
A Caixa é sagrada. Ninguém toca, ninguém vê.
E na Pasta que tem na Caixa, também tem você.
Na Caixa, o que eu guardo, é o que tem em mim.
E na Pasta, guardo aquilo que você já fez pra mim.
Essa Caixa literal também é abstrata.
E a Pasta que tem na Caixa, fica ali, guardada.
Uma Pasta ornamentada que é a sua cara…
Numa Caixa que muitas vezes tá toda bagunçada.
Mas, tudo bem! Eu não tenho medo.
Nessa Pasta que tem na Caixa, eu guardo o meu desejo.
O desejo de que você veja essa Pasta.
Afinal, você já está bem próxima da Caixa.
Com eu já disse, essa Caixa é sagrada.
Mas lá no fundo, eu digo: queria você desse uma olhada…
Mas, não é tão fácil assim.
Essa Caixa é muito mais que importante pra mim.
Enquanto eu escrevo pensando em você,
Entendo que isso já é demais pra você saber…
Eu vou fechar essa Pasta, pois vai que alguma coisa amassa?
Mas pode ficar tranquila, eu não vou te tirar da Caixa.